Quem sou eu

Boa Vista, Roraima, Brazil
Sou Formada em Química pela Universidade federal de Roraima, faço Mestrado em Química e Especializção em Educação a Distância.

Pense nisso!!!

Pense nisso!!!
Nada é impossivel quando a gente realmente quer...

Alfabeto Manual

Alfabeto Manual

segunda-feira, 5 de março de 2012

Um pouco de história e conceitos

As línguas de Sinais...

Não se sabe ao certo quando os homens começaram a desenvolver comunicações que pudessem ser consideradas línguas, mas sabe-se que elas existem há muitos e muitos anos expressam idéias sutis, complexas e abstratas. Assim como as línguas de modalidade oral-auditiva, as línguas de sinais também não têm registro de utilização elas existem de forma natural em comunidades lingüísticas de pessoas surdas e, conseqüentemente, partilham uma série de características que lhes atribuem caráter específico e as distinguem dos demais sistemas de comunicação não-verbal. Com ela os seus usuários podem discutir filosofia, literatura ou política, além de esportes, trabalho, moda e utilizá-la com função estética para fazer poesias, estórias, teatro e humor.

Como toda língua, as línguas de sinais aumentam seu inventário lexical com novos sinais introduzidos pelas Comunidades Surdas em resposta à mudanças culturais e tecnológicas.

As línguas de sinais não são universal, cada língua de sinais tem sua própria estrutura gramatical. Assim, como as pessoas ouvintes em países diferentes falam diferentes línguas, também as pessoas surdas por toda parte do mundo, que estão inseridas em “Culturas Surdas”, possuem suas próprias línguas, existindo, portanto, muitas línguas de sinais diferentes, como: Língua de Sinais Francesa, Chilena, Portuguesa, Americana, Argentina, Venezuelana, Peruana, Portuguesa, Inglesa, Italiana, Japonesa, Chinesa, Uruguaia, Russa, Urubus-Kaapor, citando apenas algumas. (FENEIS, 2010)

Estas línguas são diferentes uma das outras e independem das línguas orais-auditivas utilizadas nesses e em outros países, por exemplo: o Brasil e Portugal possuem a mesma língua oficial, o português, mas as línguas de sinais destes países são diferentes, o mesmo acontece com os Estados Unidos e a Inglaterra, entre outros. Também pode acontecer que uma mesma língua de sinais seja utilizada por dois países, como é o caso da língua de sinais americana que é usada pelos surdos dos Estados Unidos e do Canadá. (INES, 2010)

Trazendo a questão para o Brasil, a Língua Brasileira de Sinais - Libras é a língua de sinais utilizada pelos surdos que vivem em cidades do Brasil onde existem Comunidades Surdas. A Libras, como toda língua de sinais, é uma língua de modalidade gestual-visual porque utiliza, como canal ou meio de comunicação, movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão, portanto, diferencia da Língua Portuguesa, que é uma língua de modalidade oral-auditiva por utilizar, como canal ou meio de comunicação, sons articulados que são percebidos pelos ouvidos.

Uma semelhança entre as línguas é que todas são estruturadas a partir de unidades mínimas que formam unidades mais complexas, ou seja, todas possuem os seguintes níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático, o semântico e o pragmático. (BRASIL, 1997)

Fontes:
BRASIL, Aprendendo Língua Brasileira de Sinais como Segunda Língua. Secretaria de Educação Especial Deficiência Auditiva / organizado por Giuseppe Rinaldi et al. - Brasília: SEESP, 1997.
FENEIS, As Línguas de Sinais e as Comunidades Surdas. Artigo disponível em http://www.feneis.org.br/arquivos/As%20L%C3%ADnguas%20de%20Sinais%20e%20as%20Comunidades%20Surdas.doc, acessado em 12 de março de 2010.
INES, O Universal nas Línguas. Disponível em: http://www.ines.gov.br/ines_livros/37/37_001.HTM, acessado em 12 de março de 2010.
LER TODO O ARTIGO...

sexta-feira, 2 de março de 2012

O que é LIBRAS?


Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais.
A Libras, como toda língua de sinais, é uma língua de modalidade gestual-visual porque utiliza, como canal ou meio de comunicação, movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão, portanto, diferencia da Língua Portuguesa, que é uma língua de modalidade oral-auditiva por utilizar, como canal ou meio de comunicação, sons articulados que são percebidos pelos ouvidos.


Uma semelhança entre as línguas é que todas são estruturadas a partir de unidades mínimas que formam unidades mais complexas, ou seja, todas possuem os seguintes níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático, o semântico e o pragmático.

FONTE: As Línguas de Sinais e as Comunidades Surdas. Disponível em: http://www.feneis.org.br/arquivos/As%20L%C3%ADnguas%20de%20Sinais%20e%20as%20Comunidades%20Surdas.doc
LER TODO O ARTIGO...

quinta-feira, 1 de março de 2012

A estrutura da Língua Brasileira de Sinais

A estrutura da Língua Brasileira de Sinais é constituída de parâmetros primários e secundários que se combinam de forma seqüencial ou simultânea.
Segundo Brito Parâmetros primários são (BRITO, 1995):

a) Configurações das mãos, em que as mãos tomam as diversas formas na realização de sinais. De acordo com a autora, são 46 configurações de mãos na Língua Brasileira de Sinais;

b) Ponto de articulação, que é o “espaço em frente ao corpo ou uma região do próprio corpo, onde os sinais são articulados. Esses sinais articulados no espaço são de dois tipos, os que articulam no espaço neutro diante do corpo e os que se aproximam de uma determinada região do corpo, como a cabeça, a cintura e os ombros”;

(c) Movimento, que é um “parâmetro complexo que pode envolver uma vasta rede de formas e direções, desde os movimentos internos da mão, os movimentos do pulso, os movimentos direcionais no espaço até conjuntos de movimentos no mesmo sinal. O movimento que as mãos descrevem no espaço ou sobre o corpo pode ser em linhas retas, curvas, sinuosas ou circulares em várias direções e posições”.

Quanto aos parâmetros secundários tem-se:

a) Disposição das mãos, em que as “articulações dos sinais podem ser feitas apenas pela mão dominante ou pelas duas mãos. Neste último caso, as duas mãos podem se movimentar para formar o sinal, ou então, apenas a mão dominante se movimenta e a outra funciona como um ponto de articulação”;

b) Orientação da palma das mãos, “é a direção da palma da mão durante o sinal: voltada para cima, para baixo, para o corpo, para frente, para a esquerda ou para a direita. Pode haver mudança na orientação durante a execução do movimento”;

c) Região de contato, “refere-se à parte da mão que entra em contato com o corpo. Esse contato pode-se dar de maneiras diferentes: através de um toque, de um risco, de um deslizamento etc.”

d) Expressões faciais “muitos sinais, além dos parâmetros mencionados acima, têm como elemento diferenciador também a expressão facial e/ou corporal, traduzindo sentimentos e dando mais sentido ao enunciado e em muitos casos determina o significado do sinal”. Ou seja, podem expressar as diferenças entre sentenças afirmativas, interrogativas, exclamativas e negativas.

Fonte:
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995.
LER TODO O ARTIGO...
 
2009 Template Bucólico|Templates e Acessórios